SÉRIES • Agent Carter

Sabem quando alguém diz “Ela faz-me tanto lembrar de ti!” e vocês ficam a pensar nas inúmeras coisas que a personagem possa ter igual a nós? 

O meu namorado queria a todo custo que eu visse esta série, mas para começar tinha que ver o primeiro filme do Capitão América, então lá o vi. Vi o primeiro e vi o segundo porque sou daquelas pessoas que não aceita que um amor tenha fim, seja por que razão for. E o fim deste filme deixou-me triste porque, à partida, eles iam ficar separados. Então vi o segundo porque estava numa revolta enorme e também, de certa forma, com esperança que alguma coisa acontecesse e eles ficassem juntos. Até que o filme deu uma reviravolta total e tudo o que o Hugo disse foi “agora tens que ver a série para saberes o que se passou entretanto” e assim me convenceu a dar uma hipótese à Agent Carter.

Já nos dois filmes a Peggy deixou-me tão “ah!!!!!!!!!!!” por ser e mostrar o feminismo e por tentar ao máximo igualar os sexos. No filme ela é … e na série tornou-se uma “secretária”, mesmo continuando a ser agente, ninguém lhe dá a importância que ela merece e acham todos que a única função dela ali é atender telefonemas, apontar coisas na agenda e trazer o almoço para todos os agentes que lá trabalham. Mas, entretanto, ela tornou-se uma “agente dupla” e resolveu (ou deixou maneiras de alguém conseguir resolver) todos os crimes que iam acontecendo, sem ninguém saber que havia mão dela ali.

Ao ver o primeiro episódio da série fiquei totalmente rendida por causa disto.

Agora percebo porque é que o meu namorado me diz que se lembra de mim quando vê esta série. Nunca encontrei uma personagem com que me identificasse um pouquinho que seja, até conhecer a Peggy.

Para quem gosta de séries feministas, de carácter policial e que retrata um tempo antigo, vejam, p o r  f a v o r.