30 de setembro de 2015

♥ one year

Um ano passou e consigo lembrar-me de tudo com clareza, consigo lembrar-me da cor da camisola que tinhas vestida, de cada sitio onde paramos, da color run, das voltas que demos, das tuas expressões, de nos rirmos do GPS.. Há um ano atrás, deixei tudo o que tinha para me dedicar a ti e para te fazer feliz. Lembro-me de me queixar da praxe e pensar em estar calada porque podias-me deixar por ser tona ou medricas, de ter começado a exigir mais liberdade por ti e para estar contigo porque podias-te fartar de mim por não conseguir sair quando querias, de começares desde sempre a fazer o que eu dizia que era melhor, de te preocupares sempre comigo, de dizeres que estavas "com a Daniela" à tua mãe sem ela saber quem eu era, de os teus amigos saberem das coisas e terem torcido por ti e quererem-me conhecer nesse mesmo dia, do que senti quando começamos a falar, do que senti quando estive contigo, do que senti quando falamos e quando nos sentamos e até quando me pediste em namoro. 

6 de setembro de 2015

Perguntas

Com estas atualizações no facebook sobre as colocações, lembrei-me de como estava há um ano atrás, com o medo que tinha e todas as perguntas que pairavam na minha cabeça sobre como ia ser isto ou aquilo e tinha vergonha de perguntar a quem quer que fosse, via tags sobre a faculdade mas não me respondia a muitas das minhas dúvidas. Por isso, embora não seja expert nenhuma, aqui estou a pedir-vos para que me façam as vossas perguntas (óbvio que pode até nem ser sobre a faculdade) para que eu vos responda e me sinta útil, mas também para aquelas pessoas que não conhecem ninguém a quem possam perguntar (ou que têm demasiada vergonha) ganhem uma oportunidade para esclarecer dúvidas.

4 de setembro de 2015

Sobre a praxe

Um dos maiores medos que todos os estudantes que vão entrar para o 1º ano têm, é a praxe. Eu não conheço pessoas que gostem um bocadinho da praxe. Eu conheço pessoas que adoram ou que odeiam a praxe. Não há meio termo.
Embora (para uns injustificavelmente) muito criticada, na minha opinião, só devia ser criticada por quem a vive. Não há duas faculdades com praxes iguais, com doutores ou veteranos iguais e muito menos com caloiros iguais. É diferente em todo lado.
Comecei a minha vida de caloira no ano passado, pouco depois de muito se falar da tragédia do Meco. Na altura em que via isso na televisão não estava preocupada com o que iria ser a minha vida porque pouca vontade tinha de ir para a faculdade.
No primeiro dia, fui uma tarde inteira à praxe e senti tanta coisa misturada que assim que cheguei a casa desatei a chorar. Eu detestava que berrassem comigo, que tentassem mandar em mim e não estava com a mente suficientemente aberta para estar ali. Pensei novamente se haveria de continuar ou não e só voltei na semana seguinte, a de receção. Foi a melhor decisão que tomei desde que entrei na faculdade, pois foi aí que vi que a praxe não é só berros e sentir-me inferior a toda a gente, mas também é fazer amizades e sentir uma grande união e companheirismo.
O discurso que ouvi todas as semanas durante este último ano, entrou finalmente na semana da queima. Na semana do cortejo, da serenata… Aquele discurso que é suposto sermos uma família, que temos que nos orgulhar e honrar a faculdade fez sentido na última semana, quando vesti o traje, porque “o traje não se veste, sente-se”.

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