CINEMA • The Boy

Desde que me lembro que gosto de filmes de terror, claro que a definição de terror vai de pessoa para pessoa, mas pessoalmente consigo ver todos os filmes menos os chineses e uma parte dos japoneses que me deixam sem sono durante algum tempo.

O The Boy é daqueles filmes que eu digo às pessoas “é de terror, mas não é terror”, é um suspense e uma maneira de nos pôr a trabalhar o cérebro e a pensar nos detalhes todos.

É a história de uma rapariga que precisa fugir do passado, então tenta começar uma nova vida fazendo baby sitting, foi então que conheceu uma família que pagava bem. Assim que ela entrou em casa, estava à espera de conhecer o rapaz de quem ia tomar conta, mas conheceu um boneco de porcelana. Esta família, pelo que é conhecido, perdeu o filho há 20 anos atrás e tenta mantê-lo vivo através de um boneco.

Foi dada uma folha com regras à baby sitter, que ela tinha que cumprir: como não levar convidados para casa, contar-lhe histórias para adormecer, nunca tapar a cara dele, dar-lhe beijos de boa noite, aulas de piano, etc… E foi-lhe avisado que se ela tratasse bem o Brahms, este ia trata-la bem também. MAS como estamos num filme de terror, tudo o que é suposto fazer, faz-se exatamente o contrário. Foi assim que ela menosprezou o boneco logo no primeiro dia e viu as consequências disso.

O filme não é de todo um “original”, visto que é um boneco e já conhecemos recentemente a Annabelle e há mais tempo o Chucky e muitos mais filmes desse género, mas também não é um filme que seja previsível, não tem um final que nós sabemos que vai ter, nem uma história tipicamente comum.

Na minha opinião, é um filme bem pensado e, em 10, dava um 6,5.