The Good Doctor

O Hugo já me tinha perguntado se queria ver esta série por causa do ator principal. Realmente, gosto muito do Freddie Highmore mas pensava que a minha empatia por ele tinha sido somente em Bates Motel. Enganei-me. Decidi dar uma oportunidade a the Good Doctor e não consigo decidir qual gosto mais. O registo dele é parecido, o contexto da série é que é totalmente diferente.

O Freddie Highmore interpreta um rapaz com autismo que quer ser cirurgião, o primeiro episódio é em torno disso e, assim que é aceite, os seguintes são sobre vários casos em que ele tem uma mãozinha. A série realça o preconceito para com pessoas que possuem doenças mentais e realça também a importância de os manter enquadrados na sociedade. Sejam estes médicos ou até simples distribuidores de jornais (não quero dizer que tem menos privilégio). É importante não olhar de lado para estas e quaisquer outras pessoas, não as questionar, não as subestimar. A cada episódio ele dá provas que está no sítio certo a todos aqueles que duvidaram, que disseram que um rapaz autista não é capaz de trabalhar num hospital.

A série tem alguns flashbacks provocados por ele, que o remetem para a sua infância e fazem com que se perceba a diferença de tratamento quanto a esta condição. Há alguns comentários, na sua infância, como “O que há de errado com ele? – Ele tem autismo. – O que quer isso dizer? Ele tem que ir para o hospital?”

Quanto à criatividade e imagem da série – uma das coisas que mais apreciei aqui – esta consegue ser fantástica. Deixei aqui alguns GIFs para perceberem o que digo.

Numa totalidade e para concluir, dá para perceber que estou a adorar ver The Good Doctor e que não me adianta dizer que vocês têm que conhecer, porque penso que deixei tudo explicito aqui. A série é fantástica, argumentos fantásticos, imagem fantástica and that’s all.