Cada vez tenho menos vontade de acordar, de adormecer, de chegar a casa, de sair, de ir para a escola, de ter aulas...
Acordo, deparo-me com a crise, adormeço a pensar quando passará, quando tudo acabará, quando deixarei de ouvir que temos falta de dinheiro... Vou para a (nova) escola sem conhecer metade das pessoas, espero para entrar numa sala com gente que não gosto e não condiz com o meu estereótipo de pessoas que quero conhecer, de amizades que quero fazer... Entro na sala cinzenta, já com vontade de sair.
Ser olhada de lado e/ou de cima abaixo pelas raparigas, ser abordada pelos rapazes. Ser o que não sou.
Isto tem sido a minha rotina.